Peru, Chester ou Frango? Conheça as diferenças entre os pratos natalinos

Peru, Chester ou Frango?

Na hora de montar o cardápio natalino sempre surge a dúvida: qual carne servir? Os preferidos são o peru, Chester, Fiesta, Supreme, tender e até mesmo o frango assado comum. Mas você sabe a diferença entre eles?

Com tantas opções para o principal prato da ceia de natal, é comum ficar confuso na hora de escolher. Para isso, o Anffa Sindical, juntamente com o auditor fiscal federal agropecuário, Fernando Fagundes, diferencia uma por uma para você. 

Peru

O Peru (Meleagris gallopavo) com certeza é uma das aves mais consumidas na noite natalina. A ave surgiu na América do Norte, onde hoje é localizado o México, e é uma espécie diferente do frango (Gallus gallus). Possui a carne mais rígida e com sabor diferente.

O consumo no Brasil vem de influências dos Estados Unidos, já que no país o consumo é muito comum em datas comemorativas, como por exemplo no “Thanksgiving”, em português “Dia de Ação de Graças”, que também é conhecido como “Dia do Peru”, por sua popularidade. 

Perus podem alcançar 4 quilos. Eles têm membros maiores, o que rende mais carne.

Além disso, existem, ainda, oito raças de peru, são elas: Bronzeado americano; Holandês branco; Raça negra; Vermelho bourbon; Branco de Beltsville; Bronzeado gigante; Branco gigante; e Ardósia; 

Frango, Chester, Fiesta e Supreme

O frango é consumido durante todo o ano no Brasil. Junto a ele, na ceia de natal há um consumo massivo de Chester, Fiesta e Supreme.

Os três tipos consumidos no período natalino são frangos, mas não um frango qualquer. Eles são oriundos de uma seleção genética e um maior tempo de criação que garante o seu tamanho diferenciado. De acordo com o auditor agropecuário, todos são da mesma espécie de frango convencional, mas por seleção genética, são escolhidos indivíduos com concentração de carne no peito e nas coxas. A seleção de indivíduos por várias gerações leva à diferenciação.

“Enquanto um frango comum é formado por 40% de coxa e peito, os outros têm 70%”.

É importante esclarecer que tudo provém de seleção genética natural. O Chester, Fiesta ou Supreme não passam por nenhuma manipulação genômica, portanto, não se trata de um alimento transgênico. Os genes são naturais das aves.

Além da seleção, há também manejo diferenciado na granja. Por enquanto um frango pode chegar a 2,5 kg e seu abate acontece, em média, com 35 dias, o Chester, Fiesta ou Supreme podem chegar a 4 kg e os abates acontecem, em média, entre 50 e 60 dias. Assim como os frangos comuns, o Chester não tem hormônio.

Mas então, qual a diferença entre o Chester, Fiesta e Supreme? A diferença entre eles está apenas na marca do produto. A Perdigão foi a primeira marca a trazer a ave para o Brasil, lá em 1979. Três anos depois, após diversos estudos, em 1982, o “Chester” chegou nas prateleiras brasileiras. O nome dado ao frango vem de “chest”, que significa peito, a parte que possui maior concentração de carne. Ou seja, o Chester é uma marca registrada, e não uma espécie. 

Logo após a popularidade da comercialização do Chester, uma marca registrada e não o nome de uma espécie, surgiram as concorrentes, “Fiesta”, da Seara, e o Supreme, da Sadia. Todos são a mesma ave, um superfrango.

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Anffa Sindical

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