A pauta central foi a falta de auditores fiscais federais agropecuários no Serviço Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) de grandes aeroportos brasileiros, como o Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em Natal, e o Aeroporto Internacional de Aracaju.
Nesse sentido foram destacados os riscos sanitários em razão de serem locais de trânsito internacional de pessoas, e onde, por consequência da falta de affas, não há fiscalização sanitária de bagagens. “Esses fatores, somados à atual emergência de Peste Suína Africana representam um grande risco à segurança sanitária de nosso país” , alertou o presidente do Anffa Sindical, Janus Pablo.
Ainda em relação ao trabalho da Vigilância Agropecuária Internacional o Sindicato debateu a necessidade de um regramento para a contratação de empresas terceirizadas de fiscalização de bagagem. “É necessário que haja critérios muito claros sobre as atribuições e responsabilidades dessas empresas”, defendeu o presidente. “Além disso, continuaremos trabalhando junto ao governo para assegurar o reconhecimento da importância da carreira de affa, bem como de nossas atividades”, garantiu.
O diretor do departamento pronunciou-se certificando sua compreensão sobre a importância dos temas. Esclareceu que, no caso da fiscalização de bagagens, todo o trabalho terceirizado será supervisionado pelos affas, os quais terão a última palavra em decisões da vigilância internacional e corroborou a necessidade de reforços no Serviços, especialmente nos dois aeroportos mencionados.
“Nos últimos meses vimos pontuando de forma mais incisiva a falta de auditores fiscais federais agropecuários em diversas áreas da defesa agropecuária nacional e dialogando com o governo em prol da realização de concursos públicos. Com a abertura das Mesas Setoriais de Negociação, esperamos que essa pauta possa ser concretizada”, finalizou Janus Pablo.
