E se pragas quarentenárias ausentes contaminassem nossa produção agrícola? Quanto isso custaria ao Brasil?

Estudo da Fundação Getúlio Vargas (veja aqui) avalia o impacto da introdução de pragas quarentenárias ausentes no Brasil.

Foto: Freepik.com

Embora, segundo dados do MAPA, entrem no país em torno de quatro pragas novas por ano, a entrada de pragas importantes no Brasil é lenta, em grande parte devido aos esforços dos AFFAs e de todo o sistema de defesa agropecuária. A última introdução de uma praga importante ocorreu em 2013, sendo a própria Helicoverpa armigera. Para casos importantes como esse o controle é mais rígido, reduzindo a probabilidade de ocorrer.


Para as pragas quarentenárias, os maiores impactos seriam sentidos principalmente na cultura da soja, conforme Tabela 4.5(confira abaixo). Esse resultado é explicado pela importância relativa dessa cultura para a agropecuária. O principal resultado seria sentido sobre o valor da produção, cujas impacto total (direto + indireto) é de R$ 25,6 bilhões. O impacto nos empregos poderia chegar a 51,8 mil. Além disso o impacto na renda ultrapassaria os R$ 3,6 bilhões.



Os impactos de pragas nas culturas de milho e algodão também se mostram expressivos. Para a cultura do milho, o impacto total no valor da produção é de R$ 10,5 bilhões. Além disso, há o impacto de R$ outros R$ 1,5 bilhão na renda, R$ 520,7 milhões em remunerações e R$ 615,1 milhões em impostos. Além disso há o impacto de 22.258 empregos.
Para a cultura do algodão, o impacto no valor da produção seria de R$ 2,4 bilhões. Adicionalmente, R$ 345,4 milhões na renda, R$ 118,2 milhões nos salários e R$ 140,7 milhões em tributos. O impacto nos empregos seria de 4.943 ocupações.

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