Mais de 230 profissionais do serviço veterinário público e privado participaram, no período de 19 a 26 de novembro, em Presidente Getúlio (SC), de simulado contra a peste suína africana (PSA). O treinamento foi realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) com objetivo de capacitar e preparar as equipes para as mais diversas situações em caso de ocorrência da PSA, simulando uma doença grave para avaliar a eficiência dos planos de atuação.
As ações incluíram visitas e interdição de propriedades rurais, inspeção de animais com coleta de materiais para exame, fiscalização de trânsito, desinfecção de veículos e atividades educativas para população.
Durante os dias 20 e 21, foi realizado o processo teórico com oficinas de nivelamento, onde os participantes obtiveram conhecimento sobre biosseguridade, coleta e acondicionamento de amostras (teoria e prática), controle de trânsito, sistema de informações, de população de focos, controle de javalis entre outras.
No período de 22 a 24, os participantes, divididos em equipes, realizaram a prática nos setores de coordenação, logística, montagem de barreiras para controle e desinfecção de veículos, vigilância epidemiológica de granjas integradas da Pamplona alimentos e também em suínos de subsistência. Além disso, ao fim dos dias havia também uma reunião para balanço das atividades do dia e planejamento para o dia seguinte. Na sexta-feira (25) foram realizadas palestras e reuniões finais para balanço das atividades.
“Tive o privilégio de poder fazer parte desse importante evento. Graças à experiência de campo dos meus colegas de equipe da CIDASC, pude aprender a forma correta de abordagem dos suinocultores, contenção e exame clínico dos suínos para a vigilância de PSA”, disse a auditora fiscal federal agropecuária, Luciana Guirelli Ábrego, médica veterinária, com lotação na Divisão de Sanidade dos Equídeos e Abelhas, Departamento de Saúde Animal. “A experiência foi fundamental para que, ao trabalharmos na sede do MAPA, no desenvolvimento de planos de contingência e demais planos de vigilância, termos a dimensão do funcionamento de um plano desses no campo e aprimorar o nosso trabalho. É fundamental que sejamos preparados em tempos de paz, para que possamos responder à entrada de uma doença emergencial em nosso país de forma ágil e eficaz, caso necessário”, finalizou a affa.
O simulado contou com o apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal, prefeitura de Presidente Getúlio, secretaria de estado da agricultura, da pesca e do desenvolvimento rural, do Governo de Santa Catarina, Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária, Sindicarne, Aincadesc. Além da participação da Defesa Civil, Bombeiros e Polícia Militar de SC.
