Auditores fecham fábricas de licor irregulares na Bahia

Produtores não tinham registro no Ministério da Agricultura

Duas fábricas de licor irregulares foram fechadas na cidade de Cachoeiro, no Recôncavo Baiano, nesta terça-feira (21). A ação foi coordenada pelo Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (SIPOV) Bahia, com o apoio da Polícia Federal. Os fabricantes não tinham registro para a produção de bebidas alcoólicas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

As fábricas “Licores do Roquete Pinto” e “Arraiá do Quiabo” foram alvos de denúncia anônima em 2021 de suposto uso de produtos químicos e álcool sem procedência comprovada na produção dos licores. Desde então, os fabricantes foram orientados sobre a necessidade de terem seus produtos registrados e analisados em laboratórios do MAPA.

O chefe do SIPOV BA, Sérgio Mariano, afirmou que a Prefeitura de Cachoeiro e a Vigilância Sanitária municipal pediram um prazo inexistente para adequação das fábricas: “Pediram um prazo que não existe, não cumpriram com o que foi determinado. Cumprimos a obrigação, estamos preservando a saúde pública”.

Os produtores tiveram um ano para regularizarem suas produções, o que não aconteceu. Em maio, Auditores Fiscais Federais Agropecuários foram às indústrias para cumprir uma ação de interdição, mas foram impedidos. Por isso, foi necessária a ajuda da Polícia Federal para a executar a ação.

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