Em ação conjunta com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), e demais entidades representativas dos servidores componentes da carreira, a Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab), por meio de seu presidente, Kleber Santos, manifestou-se na última semana perante o edital do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU).
Para o dirigente da Confaeab, a abertura de vagas em concurso público para a categoria é uma conquista relevante, uma vez que há quase dez anos não se realizam certames direcionados aos engenheiros agrônomos, apesar disso a distribuição dos pesos destinados aos eixos temáticos carece de revisão, já que não contempla as especificidades das formações de cada profissão.
Em adendo à valorização do conhecimento específico, o presidente observou ainda que a atenção às leis e regulamentos de regência das cinco profissões que compõem a carreira de Affa também deve ser observada, ao contrário do que foi disposto no Edital 3º/2024 – Concurso Público Nacional Unificado – Bloco 3, o qual ateve-se apenas à Lei nº 13.324, de 2016, deixando de considerar a legislação de regência da carreira.
As atividades desempenhadas pelos Engenheiros Agrônomos membros da carreira de Auditor Fiscal Federal Agropecuário possuem destacado impacto para a segurança e sanidade alimentar, para o sucesso do agronegócio brasileiro, bem como para o resultado favorável da balança comercial do país. Isto posto, é salutar que haja uma seleção qualificada dos candidatos a fim de que não haja prejuízos sanitários e econômicos à defesa agropecuária brasileira que já sofre com a falta de servidores, criticou.
Desse modo, as organizações solicitaram a revisão do edital do Concurso Nacional Unificado, especialmente o anexo IV, que trata dos conteúdos programáticos exigidos e define a ponderação do valor das questões.
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