Missão do Mapa está nos EUA para agilizar comércio de carne bovina in natura

Fiscais agropecuários do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estão nos Estados Unidos para viabilizar o acordo de compra e venda de carne bovina in natura desossada entre os dois países

Fiscais agropecuários do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estão nos Estados Unidos para viabilizar o acordo de compra e venda de carne bovina in natura desossada entre os dois países.

A partir de amanhã (5), os fiscais federais agropecuários vão avaliar o sistema de inspeção sanitária dos EUA, com auditoria no Food Safety and Inspection Service (FSIS), em Washington. O modelo do Certificado Sanitário Internacional para os embarques de carne vai depender do resultado da auditoria. Eles também vão visitar frigoríficos nos estados do Texas, Iowa, Nebraska e Califórnia.

 

Segundo o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luis Rangel, serão observados ainda os controles americanos sobre os resíduos na carne, a fim de que as plantas industriais brasileiras possam se preparar para fazer o monitoramento.

A viagem faz parte de uma ampla negociação comercial para a compra e venda de carne in natura entre os dois países. De acordo com a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, a expectativa é de um incremento de US$ 900 milhões por ano nas exportações brasileiras para os EUA.

O Brasil já é um tradicional exportador de carne bovina industrializada para aquele país. Em 2015, vendeu 31,4 mil toneladas, o equivalente a US$ 286,8 milhões. “Conquistar o mercado americano, assim como o europeu, é uma chancela de qualidade no comércio internacional”, diz Rangel.

De acordo com o secretário, a negociação para exportação de carne brasileira in natura desossada está avançada. Em novembro de 2015, uma missão técnica veterinária norte-americana permaneceu 11 dias no Brasil e fez inspeção em frigoríficos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

“Os veterinários ficaram impressionados com o que viram. Agora, os técnicos brasileiros vão visitar as plantas dos EUA para o reconhecimento dos sistemas de produção de lá”, lembra o secretário.

A expectativa do ministério é fechar o relatório da missão e concluir a negociação com os americanos antes do dia 28 de julho. Nesta data, o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) vai participar, em Washington, da reunião do Comitê Consultivo Agrícola (CCA) Brasil-EUA - uma oportunidade para a assinatura do acordo.

O secretário Luis Rangel prevê que, após o acordo, os primeiros embarques da carne fresca para os EUA sejam realizados em um período de três meses.


Fonte: Mapa

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