Servidores do Executivo apresentam critérios formais de funcionamento da Mesa Nacional de Negociação Permanente ao MGI

Servidores do Executivo apresentam critérios formais de funcionamento da Mesa Nacional de Negociação Permanente ao MGI
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Foi apresentado na tarde da última terça-feira (12), o documento oficial elaborado pelo Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) em parceria com o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e o Fórum das Centrais Sindicais dos Servidores Públicos que apresentou propostas de funcionamento da Mesa Nacional de Negociação Permanente estabelecida entre o Governo Federal e as entidades representativas dos servidores públicos civis da União.

Sob coordenação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o documento foi encaminhado à Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck e ao Secretário de Gestão de Pessoas e de Relações de Trabalho, José Lopes Feijó e elenca uma série de sugestões ao texto proposto pelo Ministério, tais como a regulamentação da Mesa a partir da Portaria n° 1.132, de 21 de julho de 2003, com as devidas adequações e atualizações, para que reflitam a atual realidade da Administração Pública Federal e das organizações dos servidores federais.

Em relação à composição da Mesa de Negociação, as organizações ponderaram que a bancada de trabalhadores deverá ser constituída, exclusivamente, por entidades sindicais de caráter nacional, legitimamente e legalmente constituídas, com representatividade real de servidores federais. Por parte do governo, o Secretário de Gestão de Pessoas e de Relações de Trabalho (SGPRT/MGI) e o Secretário de Gestão e Inovação (SEGES/MGI) serão integrantes fixos do grupo.

As entidades propõem ainda que se estabeleça um calendário de reunião com encontros semanais e fixado o prazo para apresentação de contraproposta do governo às pautas apresentadas pelos servidores em prazo máximo de 15 dias.

No caso da negociação iniciada em 2023, o documento tenciona que a bancada do governo se comprometa a apresentar, até o fim do mês de julho, uma contraproposta oficial por escrito e exequível à luz do orçamento de 2024 e da legislação vigente à proposta inicial apresentada pelos servidores. Em caso de aceite das propostas do texto, o Governo Federal compromete-se ainda a não permitir travas que dificultem as negociações, inseridas no Projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024 e no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024.

A possibilidade de abertura de Mesas Setoriais de Negociação para as entidades que a solicitarem oficialmente também será garantida, em virtude da especificidade de determinados temas que permeiam poucas carreiras. Pelo texto, assuntos que já foram objeto de acordo no passado e não foram implementados não necessitariam entrar em nova negociação, mas seriam encaminhados imediatamente para a Casa Civil para a publicação de instrumento legal, a partir da solicitação da implementação pelas entidades sindicais.

Ricardo Aurélio, vice-presidente do Anffa Sindical destacou que o encontro foi proveitoso e bem direcionado. “Após a definição desses temas, existe a expectativa de que as Mesas Setoriais de Negociação sejam iniciadas no próximo mês, (julho de 2023), a fim de que possamos debater as demandas específicas de cada carreira junto ao governo, momento no qual o Anffa Sindical pleiteará a reestruturação remuneratória da carreira e a realização de concurso público” , informou.

Anffa Sindical

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